domingo, 9 de maio de 2010

A Nova Mata Hari - agora o Limonov que tá aguentar

A 'nova Mata Hari'

Ekaterina Gerasimova é, muito provavelmente, o verdadeiro nome de ‘Katya’, uma jovem russa ao serviço do Kremlin, que já é comparada a Mata Hari, a célebre espia holandesa, por ter drogado diversos opositores do primeiro-ministro russo Vladimir Putin, com o intuito de ter relações sexuais com eles, para posteriormente publicar os vídeos na Internet.

Por:Isabel Chaves

A técnica utilizada pela bela jovem é muito semelhante à que o serviço de espionagem russo KGB utilizava durante a Guerra Fria, para chantagear os diplomatas ocidentais. Um pouco mais subtil, agora, o método visa desautorizar os opositores ao regime, ridicularizando-os publicamente, através da Internet.

Katya é acusada de ter tido relações sexuais com, pelo menos, seis opositores de Putin, a quem drogou com cocaína ou marijuana, de acordo com o diário britânico 'The Telegraph'.

O jornalista russo Viktor Shenderovich foi a sua última vítima. Casado e com uma filha, Shenderovich foi filmado a ter sexo com a jovem e espera agora ver o vídeo na Internet, com legendas e músicas a ridicularizarem as imagens, uma vez que é este o procedimento comum de Katya para com as suas vítimas.

Mas Shenderovich não está sozinho. O ex-dirigente do movimento de extrema-direita anti-imigração ilegal, Alexander Belov, também já confirmou ter tido relações com Katya.

Já o líder do partido Nacional Bolchevique, Eduard Limonov, não confirma a sua presença nas imagens.

Mikhail Fishman, o editor da revista ‘Newsweek’ em russo, e Roman Dobrokhotov, do mesmo movimento que Yashin, também foram presas da jovem.

Ilya Yashin, líder da ala jovem do partido democrata russo Yabloko, outra vítima, afirma que Katya é uma agente secreta.

Katya Gerasimova, Moomoo ou Ekaterina Guerasimova são alguns dos nomes atribuídos à jovem, que é identificada como modelo.

Segundo Kirill Kabanov, um ex-agente do KGB, as imagens são obra de ‘profissionais’, porque são filmadas por várias camaras e pela forma como são editadas. Este escândalo já é conhecido como ‘Katyagate’, numa alusão ao caso ‘Watergate’, que levou à demissão do presidente americano Richard Nixon.

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