segunda-feira, 12 de julho de 2010

As besteiras e as presepadas do PCO no Piaui

Geraldo José - Desde de 2004 quando o PCO aqui no Amazonas fez presepada no TRE para colocar na marra a candidatura a Prefeitura de manaus que só deu a extinção no partido aqui no Amazonas em 2006 esse partidinho não tem mais jeito os caras fazem besteira a cada eleição que passa.

Eleições 2010


Enquanto aprovam candidaturas “Ficha Limpa” como a de Collor de Mello, candidata do PCO ao governo do Piauí foi rejeitada pela justiça eleitoral



Em mais uma demonstração de que as eleições estão restritas a um punhado de políticos burgueses, o Tribunal Regional Eleitoral do Piauí está levantando obstáculos à candidatura da professora Lourdes Melo, do PCO, ao governo alegando “irregularidades na prestação de contas” da campanha anterior



12 de julho de 2010





Alegando um impedimento meramente burocrático - a assinatura de alguns recibos eleitorais - a decisão da juíza da 2ª Zona Eleitoral do Piauí, Maria do Socorro Lima de Matos, determinou que a companheira Lourdes Melo está “inelegível” e não poderia concorrer ao governo do estado.



Candidata à prefeitura de Teresina pelo PCO nas eleições passadas, a professor Lourdes Melo apresentou à justiça eleitoral toda a documentação referente às contas de campanha. Além dos recibos “irregulares”, segundo a juíza, o partido não teria aberto a conta corrente referente a sua campanha no prazo.



“Foi constatada a existência de impropriedades e irregularidades na documentação apresentada pela candidata, com clara infringência aos dispositivos da Resolução do TSE em comento, em especial ao quanto dispõem o inciso V, do seu art. 1º, e do § 2º, do art. 17, opinando, desse modo, pela desaprovação das respectivas contas, pelas razões expendidas”, afirmou a juíza em seu parecer.



Os recibos apontados como “irregulares” eram de movimentações de R$ 500,00 (quinhentos reais) e R$ 300,00 (trezentos reais), referentes a 23/9/2008 e 2/10/2008, respectivamente.



A decisão, segundo Antonio Carlos Silva, da direção nacional do Partido da Causa Operária, é “completamente antidemocrática”, uma vez que “caça o direito de um partido pobre, com poucos recursos, lançar sua candidatura, enquanto que os tribunais eleitorais em todo o país estão aprovando as de políticos notoriamente corruptos, como é o caso do presidente deposto pela população, Fernando Collor de Mello, que concorrerá ao governo de Alagoas”.



“Para eles, a ficha do Collor é limpa, e a do nosso partido, suja”, afirmou Silva.



Os gastos - algumas centenas de reais - não são, de longe, comparáveis aos milhões que os principais partidos burgueses gastarão para tentar eleger seus candidatos. Ainda por cima, segundo o membro da direção do PCO, todas as notas fiscais e recibos referentes às contas da campanha no Piauí foram devidamente apresentados. “A decisão em primeira instância revela que a impugnação da nossa candidata se apoia em normas burocráticas e na flagrante arbitrariedade do sistema judiciário, que abençoa candidatos ‘mensalões’, que recebem milhões dos empresários e dos banqueiros, e persegue aqueles que, sendo pobres e trabalhadores, defendem os interesses da classe operária”, concluiu.



A decisão sobre a possibilidade da candidata do PCO concorrer às eleições será levada para a segunda instância e depende, neste momento, do julgamento do fórum colegiado do tribunal regional.



Candidaturas do partido ao governo de outros estados também podem enfrentar obstáculos semelhantes. A decisão tomada no Piauí, no entanto, é a primeira, nestas eleições, a indicar que os tribunais estão dispostos a utilizar os menores pretextos para impugnar os candidatos do partido.

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