quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Hiel denúncia Alfredo e complica o Omar

Hiel denuncia Buchada e complica Bocão



O jornalista Hiel Levy, que dirigiu a Agência de Comunicação do Estado durante a gestão Eduardo Braga, de 2003 a 2010, é  considerado o saco de esporros mais tolerante da recente assessoria de comunicação, a mais turbulenta em toda estória política local, dado o volume de "mijadas" públicas entre o senhor e o vassalo. Hiel, porém,  não perde tempo de agradar seu patrão, conhecido nos becos e inferninhos da refrega eleitoral por várias alcunhas, entre elas Cadeirudo, Boca e Bocão, dependendo da safra da enologia da ocasião. Pois é. No exercício recente de sua defesa intransigente e apaixonada acabou enfiando os pés pelas mãos indiscretas com que tratou de traçar as razões para não voltar em Alfredo Buchada de Bode, com quem Bocão estabelece uma relação de tapas e beijos desde que ambos freqüentavam o mesmo Apiário do glorioso Negão. Boca e Buchada são pupilos da Abelha Rainha já nos meados dos anos 80, quando este se revezava entre voar e fazer cera enquanto armava a próxima atração, coerente com seu nome e vocação de Armando, desde a pia batismal. Hiel denunciou as promessas de Alfredo Nascimento, candidato a governador e chamuscou a reputação de Eduardo,  que já se acha eleito senador.

Distrações e incoerências www.blogdohiellevy.com.br
Disse Hiel em seu blog para recomendar que ninguém votasse no Buchada sob risco de levar mais uma pernada entre tantas que ele acha que o nordestino aplicou em seu eleitor: “Candidato ao governo, Alfredo pregou duas realizações principais: construir portos em todo Estado e ajeitar a BR-319 (Manaus-Porto Velho) e a BR-174 (Manaus-Boa Vista). Você sabe qual o estado destas duas rodovias. E os portos que ele construiu? O de Parintins foi ao fundo; o de Manaquiri (foto acima) também e o de Humaitá está desabando. Escândalos que a imprensa nunca mostrou como deveria...”. É curioso que, mesmo pontificando na direção da Agecom a Agência de comunicação do governo, Hiel nunca ajudou exatamente a explicar o tamanho dessa tramóia eleitoral que se consolidou em 2006. É que na ocasião, Boca e Buchada eram estrofes da mesma ensebação política e mesma trama teatral.

Cúmplice e conivente da leseira baré
Mas a incongruência epistemológica não parou por aí e por um surto súbito de leseira – ou seria inconsciente retaliação tardia por tanta desfeita e agressão por parte de seu eterno patrão? – Hiel acabou dizendo sem querer que o governador de então, o famigerado Bocão, topou firmar um acordo obscuro com seu antigo parceiro ministerial, o Buchada de Bode de tantos Carnavais. Quem cala consente, minha gente e depois fica mais difícil remendar.  Assim escreveu Hiel Levy,  para acusar a enganação sistemática e insistente do candidato apócrifo do Lula: “E o que ele, Buchada de Bode,  faz para se justificar das omissões? Acusa os ambientalistas por não pavimentar a 319; se pegou com o governo do Estado quando viu que não conseguiria fazer os portos, mas condicionou os convênios a manter as obras num único estaleiro, que não entregou os portos a tempo. E não falou nada sobre a 174, pelo contrário, contratou para tentar recuperá-la uma empreiteira que agora se vê às voltas com uma operação da Polícia Federal.”. Ora, se Bocão topou assinar as maracutaias do Buchada no mínimo é cúmplice e conivente, devendo portanto se explicar desde já.

Cumplicidade e futrica
É importante lembrar que Boca e Buchada estiveram juntos na empreitada de tentar eleger o então vice-governador Omar Aziz na campanha municipal de 2007, quando Buchada impôs o nome de Sabazinho Reis para ocupar a vice-prefeitura na chapa governamental. Como bem lembra a moderna psiquiatria norte-americana, que costuma revelar as entrelinhas do discurso bacana, tudo que Eduardo disser de Alfredo corre o risco de descrever o perfil do Bocão muito mais do que a conduta marota do tal de Buchada. E o jornalista Levy, mais do que ninguém, sabe do que o Maskate está falando, meu bem! Isso significa adotar um pouco mais de prudência para espinafrar um companheiro de tantas empreitadas, cumplicidades e pernadas. Não é mesmo parceiro?

Um comentário:

Com Cristo Somos Mais que Vencedores disse...

GOSTEI MUITO, VALEU PELO ALERTA, É DISSO QUE PRECISAMOS MSM, PESSOAS COMO VCS Q ESTÃO DE OLHOS ABERTOS.