quarta-feira, 15 de setembro de 2010

PCO, PCB e PSTU juntos num debate presidencial na internet.

Dia 21, ao vivo na internet: debate entre os candidatos da esquerda à presidência
Contra o jogo de cartas marcadas nas eleições
Acompanhe, no próximo dia 21, às 21h, a transmissão ao vivo do debate entre os candidatos do PCO, PCB e PSTU à presidência, via internet, no portal do PCO (www.pco.org.br)

12 de setembro de 2010
O debate entre os candidatos Rui Costa Pimenta (PCO), Ivan Pinheiro (PCB) e Zé Maria (PSTU) é produto da necessidade de denunciar o esquema montado para impedir que haja uma verdadeira campanha eleitoral no País.
O debate está marcado para o próximo dia 21 de setembro, às 21h e será realizado em S. Paulo, no auditório da Ação Educativa, no centro.
Além de servir para expor ao grande público, por meio de transmissão ao vivo pela internet, as posições e propostas dos candidatos dos partidos de esquerda - alijados das eleições pelo monopólio da imprensa capitalista - o debate servirá também como uma tribuna de denúncia do crescente cerceamento dos direitos democráticos da população e da classe operária em particular.
O debate será transmitido via internet, a partir do portal do jornal Brasil de Fato, e retransmitido nos sites dos partidos que participarão do debate, bem como de sindicatos e outras organizações que apóiem a iniciativa. Há ainda a previsão de que pelo menos 60 rádios comunitárias em todo o país transmitam o debate ao vivo.
A importância da unidade da esquerda
O acordo entre PCO, PSTU e PCB para a realização deste debate entre os candidatos presidenciais dos partidos da esquerda adquire, na atual situação, de uma importância fundamental.
A situação política atual possui características contraditórias. Enquanto, de um lado, há um esforço da burguesia para proscrever a esquerda, de outro, é evidente que há uma crise do próprio regime parlamentar e dos partidos burgueses.
É nesta conjuntura que se anuncia, já de antemão, a vitória avassaladora da candidata do governo, do PT e do PCdoB, e em que se está escondida uma crise de grandes proporções, que fica evidente no colapso do PSDB em plenas eleições.
A rejeição popular à direita é revelada, inclusive, sob o mais rígido controle das eleições pela burguesia. Porém, o bloco partidário que sairá vitorioso depois de 3 de outubro, também é uma coligação de direita, onde o já completamente rejeitado PMDB possui um peso decisivo.
Além disso, ainda está escondida detrás das eleições a crise capitalista, que continua se aprofundando e acentuando as tendências da crise política.
A unidade da esquerda, um resultado da sua condição comum, é uma expressão desta situação, um sinal do desenvolvimento da crise, que tende a criar um pólo político de esquerda. Esta expressa uma situação que vai muito além de intenções imediatas dos partidos que se reuniram para organizar um protesto contra a forma como são feitas as eleições.
É importante reunir em torno desta iniciativa tudo o que há de vontade de protestar e de se organizar no movimento operário, popular e da juventude. Qualquer que seja o resultado efetivo desta iniciativa, da quantidade de apoio que é capaz de angariar neste momento, é uma iniciativa que produzirá resultados agora e para o futuro imediato.

Nenhum comentário: