domingo, 29 de janeiro de 2012

Televisão: fábrica de mais-valia ideológica

Carta O Berro.........................................................repassem


Palavras Insurgentes - [Elaine Tavares] A televisão é uma usina ideológica. Gera milhares de megawatts de ideologia a cada programa, por mais inocente que pareça ser.


E ideologia como definiu Marx: encobrimento da realidade, engano, ilusão, falsa consciência. Então, se considerarmos que a maioria da população latino-americana, aí incluída a brasileira, se informa e se forma através desse veículo, pensá-la e analisá-la deveria ser tarefa intelectual de todo aquele que pensa o mundo. Afinal, como bem afirma Chomsky, no seu clássico "Os Guardiões da Liberdade", os meios atuam como sistema de transmissão de mensagens e símbolos para o cidadão médio. "Sua função é de divertir, entreter e informar, assim como inculcar nos indivíduos os valores, crenças e códigos de comportamento que lhes farão integrar-se nas estruturas institucionais da sociedade". Não é sem razão que bordões, modas e gírias penetram nas gentes de tal forma que a reprodução é imediata e sistemática.

Um termômetro dessa usina é a famosa "novela das oito", que consolidou um lugar no imaginário popular desde os anos 60, com a extinta Tupi, foi recuperado com maestria pela Globo e vem se repetindo nos demais canais. O horário nobre é usado pela teledramaturgia para repassar os valores que interessam à classe dominante, funcionando como uma sistemática propaganda que visa a manutenção do estado de coisas. É clássica, nos folhetins, a eterna disputa entre o bem e o mal, o pobre e o rico, com clara vinculação entre o bem e o rico. Sempre há um empresário bondoso, uma empresária generosa, um fazendeiro de grande coração, que são os protagonistas. E, se a figura principal começa a novela como pobre é certo que, por sua natural bondade, chegará ao final como uma pessoa rica e bem sucedida, porque o que fica implícito que o bem está colado à riqueza, vide a Griselda de Fina Estampa, a novela da vez.
Outro elemento bastante comum nas novelas é o da beleza da submissão. Como os protagonistas são sempre pessoas ricas, eles estão obviamente cercados dos serviçais, que, no mais das vezes os amam e são muito "bem-tratados" pelos patrões. Logo, por conta disso, agem como fiéis cães de guarda. Um desses exemplos pode ser visto atualmente na novela global. É o empregado-amigo (?) da vilã Tereza Cristina. Ele atua na casa da milionária como um mordomo, cúmplice, saco de pancadas, dependendo do humor da mulher. Ora ela lhe conta os dramas, ora lhe bate na cara, ora lhe ameaça tirar tudo o que já lhe deu. E ele, premido pela necessidade, suporta tudo, lambendo-lhe as mãos como um cachorrinho amestrado. Tudo é tão sutil que não há quem não se sinta encantado pelo personagem. Ele provoca o riso e a condescendência, até porque ainda é retratado de forma caricata como um homossexual cheio de maneios, trejeitos e extremamente servil.
Mas, se o servilismo de Crô pode ser questionado pela profunda afetação, outros há que aparecem ainda mais sutis. É o caso da turma da praia que, na pobreza, hostilizava Griselda e, agora, depois que ela ficou rica, passou para o seu lado, vindo inclusive trabalhar com a faz-tudo, assumindo de imediato a postura de defensores e amigos fiéis. Ou ainda a relação dos demais trabalhadores com os patrões "bonzinhos", como é o caso do Paulo, o Juan, o homem da barraquinha de sucos, e o Renê. Todos são "amigos" e fazem os maiores sacrifícios pelos patrões, reforçando a ideia de que é possível existir essa linda conciliação de classe na vida real. O grupo que atua com o cozinheiro Renê, por exemplo, foi demitido pela vilã, não recebeu os salários, viveu de brisa por um tempo e retomou o trabalho com o antigo chefe por pura bem-querença. Coisa de chorar.
Nesses folhetins também os preconceitos que interessam aos dominantes acabam reforçados sob a faceta de "promoção da democracia". O negro já não aparece apenas como bandido, mas segue sendo subalterno. No geral faz parte do núcleo pobre, mas é generoso e sabe qual é o "seu lugar". É o caso do ético funcionário da loja de motos. Um bom rapaz, que, no máximo, pode chegar a gerente da loja. As pessoas que discutem uma forma alternativa de viver aparecem como gente "sem-noção", no mais das vezes caricaturada, como é o caso da garota que prevê o futuro, a mulher negra que era bruxa, o rapaz que brinca com fogo ou os donos da pousada que em nada se diferem de empresários comuns, a não ser nas roupas exotéricas. Ou o personagem do Zé Mayer, numa antiga novela, que via discos voadores, não aceitava vender suas terras e, no final, "fica bom", entregando sua propriedade para a empresária boazinha que era dona de uma papeleira. Os homossexuais também encontram espaço nas novelas, dentro da lógica da "democratização", mas continuam sendo retratados de forma folclórica, como é o caso do Crô, na novela das oito, ou do transexual da novela das sete. Já o índio, como é invisível na vida real, tampouco tem vez nas tramas novelistas e quando tem, como a novela protagonizada por Cléo Pires, vem de forma folclórica e desconectada da vida real. E assim vai...
Gente há que fica indignada com os modelos que as telenovelas reproduzem ano após ano, mas essa é realidade real. Os folhetins nada mais fazem do que reforçar as relações de produção consolidadas pelo sistema capitalista. Até porque são financiados pelo capital, fazendo acontecer aquilo que Ludovico Silva chama de "mais-valia ideológica". Ou seja, a pessoa que está em casa a desfrutar de uma novela, na verdade segue muito bem atada ao sistema de produção dessa sociedade, consumindo não só os produtos que desfilam sob seu olhar atento, enquanto aguardam o programa favorito, mas também os valores que confirmam e afirmam a sociedade atual. Prisioneira, a pessoa permanece em estado de "produção", sempre a serviço da classe dominante. Assim, diante da TV – e sem um olhar crítico - as pessoas não descansam, nem desfrutam.
É certo que a televisão e os grandes meios não definem as coisas de forma automática. Como bem já explicou Adelmo Genro, na sua teoria marxista do jornalismo, os meios de comunicação também carregam dentro deles a contradição e vez ou outra isso se explicita, abrindo chance para a visão crítica. Momentos há em que os estereótipos aparecem de maneira tão ridícula que provocam o contrário do que se pretendia ou personagens adquirem tanta força que provocam um explodir da consciência. E, nesses lampejos, as pessoas vão fazendo as análises e podem refletir criticamente. Mas, de qualquer forma, esses momentos não são frequentes nem sistemáticos, o que só confirma a função de fabricação de consenso que é reservada aos meios. Um caso interessante é o do transexual que está sendo retratado na novela da Record, que passa às dez horas. "Dona Augusta" é nascida homem e se faz mulher, sem a folclorização do que é retratado na Globo. É "descoberta" pelo filho que a interna como louca. Toda a discussão do tema é muito bem feita pelos autores, sem estereótipos, sem falsa moral. Mas, é a TV dos bispos evangélicos, que, por sua vez, na vida real pregam a homossexualidade como "doença". São as contradições.
De qualquer sorte, a teledramaturgia brasileira deveria ser bem melhor acompanhada pelos sindicatos e movimentos sociais. E cada um dos personagens deveria ser analisado naquilo que carrega de ideologia. Não para ensinar aos que "não sabem", mas para dialogar com aqueles que acabam capturados pelo véu do engano. Assim como se deve falar do que silencia nos meios, o que não aparece, o que não se explicita, também é necessário discutir sobre o que é inculcado, dia após dia, como a melhor maneira de se viver. Pois é nesse entremeio de coisas ditas, malditas e não ditas, que o sistema segue fabricando o consenso, sempre a favor da classe dominante.
Elaine Tavares é jornalista.
Fonte: Diário Liberdade

Televisão: fábrica de mais-valia ideológica

O STF não sabe o que é História

Fonte: JC e-mail 4424, de 26 de Janeiro de 2012.
Nota da ANPUH: O STF não sabe o que é História

Segue abaixo manifestação da Associação Nacional de História (ANPUH) sobre a Resolução 474 do STF.
O Ministro Cezar Peluso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), promulgou, em 29 de novembro de 2011, a Resolução Nº 474 que "estabelece critérios para atribuição de relevância e de valor histórico aos processos e demais documentos do Supremo Tribunal Federal". O documento causa perplexidade aos historiadores e a todos aqueles que, minimamente, tem acompanhado o desenvolvimento da historiografia contemporânea, em especial por duas razões: por procurar estabelecer "por decreto" o que é ou não histórico e por apontar como subsídios para essa classificação critérios considerados ultrapassados há, pelo menos, um século.
Por esse motivo, a Associação Nacional de História (ANPUH), entidade que congrega os profissionais de história atuantes no ensino, na pesquisa e nas entidades ligadas ao patrimônio histórico-cultural, não poderia deixar de trazer ao público a sua inconformidade com a referida Resolução.
Apesar de seus precursores mais remotos (como os gregos Heródoto e Tucídides), o conhecimento histórico só se estabeleceu como disciplina autônoma e com pretensões científicas no século XIX, acompanhando o processo de surgimento e/ou consolidação dos Estados nacionais. Naquele momento era importante alicerçar em uma narrativa fidedigna, ancorada em provas documentais, a história desses Estados, comprovando sua existência ao longo do tempo e reforçando os laços de identidade entre seus habitantes, com base em uma presumida origem comum.
Não é à toa que, justamente nesse período, surgiram os Arquivos Nacionais, inclusive no Brasil, como forma de reunir e conservar os documentos oficiais que dissessem respeito à "biografia" das jovens nações. Muitos historiadores, por seu turno, voltavam sua atenção aos ditos "acontecimentos consagrados", aos "grandes personagens", aos "fatos marcantes" da história de seus países; acontecimentos, personagens e fatos esses, diga-se de passagem, em geral ligados às elites políticas, econômicas, culturais, militares e intelectuais a quem se atribuía o "fazer da História".
Ora, desde ao menos o final da década de 1920, tal visão do que é ou não histórico foi fortemente contestada pelas principais correntes contemporâneas da historiografia por seu caráter limitado e elitista. Desde então, se sabe que nenhum documento possui "relevância" ou "valor" histórico em si, mas somente a partir das perguntas que o historiador dirige ao passado.
Por exemplo: por muito tempo, não se deu valor às experiências das mulheres na história, ou apenas quando elas participavam de espaços tradicionalmente masculinos como a política e a guerra. Hoje uma das áreas mais desenvolvidas da historiografia brasileira e mundial é, justamente, a história das mulheres, que, para se desenvolver, precisou se utilizar de documentos antes considerados "não históricos" (talvez por envolver mulheres pouco famosas), como registros policiais e documentos judiciais referentes a, por exemplo, violência doméstica, guarda de crianças, brigas entre vizinhos, etc. Neste sentido, um exemplo entre muitos outros é o livro da consagrada historiadora Maria Odila Leite da Silva Dias "Quotidiano e poder no século XIX" cuja leitura indicamos aos ministros do STF, que apresenta as lutas femininas em São Paulo naquele período e as estratégias de sobrevivência de mulheres pobres, talvez "sem valor histórico" na visão desses magistrados, como lavadeiras, quitandeiras, escravas, forras, entre outras.
Enfim, no âmbito do conhecimento histórico contemporâneo, é realmente um equívoco legislar sobre que documentos são históricos ou não, pois, em primeiro lugar, a própria noção do que é histórico também é histórica, variando no tempo e em diferentes sociedades e, em segundo lugar, porque, potencialmente, todo vestígio do passado pode ser uma fonte histórica, dependendo do que queremos conhecer desse passado. O desconhecimento destas idéias pelo órgão superior de nosso Poder Judiciário é estarrecedor.
Também causa espanto a nomeação, pela Resolução, de quem pode atribuir relevância histórica aos documentos do Supremo e quais são os critérios para tal atribuição. Não se menciona nunca a participação de historiadores nesse processo; profissionais que, ao longo de sua formação, espera-se, tomam conhecimento dos debates teóricos e metodológicos antes esboçados. A "atribuição de relevância" caberia, segundo o documento, ao ministro-relator do processo, ao presidente do STF, ao diretor de Secretaria (quando se tratar de processo administrativo) e ao presidente da Comissão Permanente de Avaliação de Documentos - CPAD (quando se tratar de processo arquivado e encaminhado à deliberação da Comissão), ou seja, profissionais que certamente são extremamente qualificados no métier jurídico, mas que também certamente não conhecem, nem têm obrigação de conhecer, as metodologias da pesquisa histórica e as discussões atuais da historiografia.
Não se quer, com isso, criar uma "reserva de autoridade" para os historiadores na atribuição de valor histórico aos documentos. Ao contrário, é saudável e democrático que tal atribuição seja fruto de múltiplos olhares e, no caso do Poder Judiciário, inclua a participação daqueles que o constituem, ou seja, magistrados e servidores. Porém, não se pode liminar essa tarefa a eles, desconsiderando o saber específico dos profissionais de História. Afinal, sem o olhar "treinado" do historiador, como será possível avaliar os processos "cujo assunto seja considerado de grande valor para a sociedade e para o STF", conforme quer a Recomendação? Se cabe aos magistrados determinarem o valor histórico de documentos, será que um dia os historiadores serão chamados a julgar nos tribunais?
Posteriormente afirma-se que a "Coordenadoria de Gestão Documental ou Memória Institucional - CDOC poderá encaminhar sugestão à CPAD para atribuição de relevância em processo enviado para arquivamento definitivo", mas não se informa que profissionais compõem essa comissão. Estarão historiadores entre eles? E mais, caso haja historiadores, eles terão alguma autonomia para fazer valer o seu saber específico ou terão apenas que respaldar, com base, talvez, no medo de perderem funções gratificadas, decisões tomadas por profissionais de outra área?
Sobre isso, diz-se no máximo que a CPDA "PODERÁ [grifo] convocar servidores e profissionais especializados [quais?] para auxiliar nos trabalhos de seleção dos processos e demais documentos de potencial histórico". Que grande concessão! Talvez assim os historiadores possam ser ouvidos! Mas certamente de forma tímida, pois a eles cabe, no máximo, auxiliar quando os doutos magistrados não tiverem certeza se determinado documento é ou não histórico.
Quando a Recomendação lista critérios para determinar documentos "de potencial histórico", a desatualização de quem a elaborou torna-se ainda mais flagrante. Fala-se então de acontecimentos, fatos e situações que tiveram "grande repercussão nos meios de comunicação", como se os fatos com pouca repercussão não possam se revelar, no futuro, extremamente importantes historicamente; e em documentos referentes "à nomeação, posse, exercício e atuação dos ministros do STF" e "personalidades de renome nacional e internacional", numa volta espetacular ao século XIX e sua idealização dos "grandes personagens", evidenciando, mais uma vez, o desconhecimento das transformações vividas pela historiografia. Depois, são invocados como "relevantes" os documentos referentes à história institucional do Tribunal, relacionados à sua "modernização e reforma na estrutura orgânica", ao seu "planejamento estratégico", as "suas atividades anuais", aos "acordos, tratados, convênios, programas e projetos com pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras de relevância para o Poder Judiciário" e aos seus "atos normativos". Ora, será que ao STF só cabe conservar os documentos referentes à sua própria história, desconsiderando que neles estão contidos dados relevantes para a história da sociedade brasileira como um todo? Mais uma vez, a Justiça isola-se e, em um exercício narcísico, parece se considerar importante por si mesma.
Por fim, listam-se como potencialmente relevantes documentos relacionados a "revoluções, rebeliões e demais movimento sociais no Brasil e no exterior" e a "problemas fronteiriços entre os Estados da Federação". Nenhuma objeção do ponto de vista histórico desde que se considere que tais movimentos e problemas não esgotam a história brasileira, que muitos "pequenos movimentos" e "pequenos problemas", muitas vezes quotidianos e envolvendo pessoas comuns, fizeram e fazem a nossa sociedade, determinaram e determinam quem somos e quem podemos ser.
Ao final, poder-se-ia perguntar: então todos os documentos produzidos por uma sociedade e por uma instituição como o STF devem ser permanentemente arquivados? Certamente que não, pois guardar tudo não significa permitir um conhecimento completo da história. Além disso, deve-se levar em conta o investimento de recursos materiais e humanos necessário a esse arquivamento. Porém, não é determinando por decreto o que é ou não um documento histórico, sobretudo a partir de critérios reconhecidamente ultrapassados, que se faz essa seleção. Tal processo deve ser encaminhado por comissões multidisciplinares, formadas por profissionais competentes e com um mínimo de independência, das quais participem com voz ativa historiadores com experiência na pesquisa histórica e conhecimento dos debates historiográficos contemporâneos.
Essas comissões devem implementar mecanismos de gestão documental orgânicos e sistemáticos que levem em conta especialmente a importância do patrimônio documental, do direito à história e à memória, componentes fundamentais da cidadania, e não a disponibilidade de recursos. Esses, no caso do Poder Judiciário, que muitas vezes desloca somas vultuosas à construção de prédios suntuosos, certamente não vão faltar, se a escala de prioridades orçamentárias sofrer modificações. Será que não vale a pena investir mais em arquivos capazes de prover as informações históricas necessárias aos pesquisadores e a sociedade em geral do que em gabinetes luxuosos?
Com base nessas considerações, rogamos ao STF que revogue a Resolução Nº 474, pelo bem da memória nacional, da pesquisa histórica, da cidadania, e, por que não, da imagem já tão desgastada de nosso Judiciário.
Diretoria da ANPUH - Associação Nacional de História
Gestão 2011-2013 

sábado, 21 de janeiro de 2012

Nacional bolchevismo em relações internacionais

Nacional-bolchevismo em Relações Internacionais
Актуальные комментарии

23 декабря 2011, 09:00 Декабря 23 2011, 09:00
Nacional-bolchevismo instaurador a ligação entre a sociedade pré-burguesa e pós-sociedade burguesa - o seu grande inimigo é o capitalismo e do Ocidente, como o símbolo do capitalismo
T O Ocidente falhou como Civilization
O Ocidente saíram da civilização grega da Região Intermediário , como destacado da Lua para a Terra, no século 15 e pelo Desenvolvimento da ideologia do liberalismo como a base do capitalismo, que se extraviaram, Ensinamentos deformado grega, expandiu-se como um câncer em todo o planeta na forma de Westnernization e, finalmente, uma civilização não como está agora terminando a vida humana na Terra.
AApós o colapso da União Soviética, o fascismo na Europa foi repatriado do Terceiro Mundo, mas desta vez com uma nova consciência de aliança com os movimentos comunistas em si, não a fim de ver a repetição da tática liberal de dividir para reinar
Na Revolução Francesa de 1789, o Took classe burguesa ocidental em nome do racionalismo de energia, matando toda a vida espiritual, transformando o ser humano em um produtor de dinheiro. Karl Marx versão racionalismo materialista melhorada do Diderot mecânica com o método dialético Trazido de volta do Mas os gregos por Hegel, Marx Basicamente, no tempo de colonialismo ocidental e odiado europeus permaneceram na Rússia, como a personificação de um para trás Oriente.
Ao mesmo tempo, com a ascensão do liberalismo na Revolução Francesa, os outros dois subiram Ideologias dos tempos modernos, fascismo, cujo teórico Jean-Jacques Rousseau WS e foi brevemente Qual seguidor histórica aplicada por Robespierre, em 1793-1794, e-comunismo através O Gracchus Babeuf Revolucionário na forma de Babouvismo, em 1796. Desde o início, tentou exterminar o fascismo eo comunismo liberalismo Ambos, dividindo-os, explorando suas contradições internas.
Após o fim da Primeira Guerra Mundial liberalismo triunfante Alemanha humilhada Derrotado semi-feudal, enquanto a Rússia bolchevique foi excluído do clube europeu.
Este foi o início da idéia, vindo dos alemães tradicionalista juntou mais tarde que o nacional-socialismo de Hitler ao se aliar com a Rússia bolchevique contra o Ocidente. O termo "nacional" Referido do lado alemão, enquanto o termo "bolchevique" Referido do lado russo. Assim desde o princípio, nacional-bolchevismo relacionados às relações internacionais WS e montar uma tentativa de pré-feudal valores capitalistas de uma Sociedade Pós-Capitalista, com valores do bolchevismo, ou o que Karl Marx o socialismo feudal Chamado tinha casado com o socialismo científico.
TO exemplo mais flagrante de aplicação do nacional-bolchevismo na carne de Relações Internacionais em 23 de agosto de 1939, quando Stalin, vendo que o Ocidente estava tentando atacar a União Soviética por Hitler para atacar Moscou empurrando, que também vendo tentativa histórica para assinar um anti -alemão aliança militar com a França e Grã-Bretanha não foi bem acolhida pelo Ocidente, decidiu assinar com a Alemanha para pacto de não-agressão. O protocolo secreto anexado e um segundo protocolo secreto de setembro de 1939, permitiu que a União Soviética para recuperar terras russas na Polónia, Letónia, Estónia, Lituânia, Finlândia, Roménia e Polónia os imperialistas ocidentais que separada de Moscou no final da Primeira Guerra Mundial. Os esforços dos imperialistas ocidentais separado do socialismo nacional-bolchevismo, a fim de destruir nome do liberalismo em ambos tinham falhado.
U Ao contrário do que Mussolini, eu tinha preconceitos clássico western que eu tinha tirado os britânicos, o racismo principalmente. Ele odiava os judeus e os eslavos e rebaixou o Anglosaxons Considerado parte da raça superior, juntamente com os povos germânicos. Assim, o fascismo tivesse sido aplicado na Alemanha por um homem doente que traiu seu aliado, a URSS, e rompeu unilateralmente o acordo, atacando a União Soviética em 22 de junho de 1941.

Os liberais ocidentais conseguiram dividir tiveram seus inimigos e, em 1945, foi derrotado o fascismo Com a ajuda do comunismo, enquanto em 1989, foi derrotado o próprio comunismo. Já Lênin, nos primeiros anos do comunismo revolução bolchevique decidiu aliar-se com isto é o nacionalismo, com a luta dos povos colonizados subdesenvolvidos da Ásia na sua luta pela libertação nacional do Ocidente. T É por isso que, depois do final da segunda guerra mundial, que foi derrotado o fascismo na Europa, se tornou a ideologia principal no Terceiro Mundo, com líderes como Nasser, Kadafi, os líderes do Partido Baath na Síria e no Iraque, muitos líderes em Tanzanya como Nyerere da África, Perón na Argentina e Chávez na Venezuela hoje.
T
Este fascismo do Terceiro Mundo em si, que às vezes chamado erroneamente o comunismo, como na Etiópia Mengistu Haile Mariam de Mao Ze Dong ou Mesmo na China, tinha a grande vantagem sobre o fascismo ocidental não ser racista e não cultivar também o anticomunismo Muitas vezes Sistemática. A União Soviética, sabendo muito bem que um sistema altamente sofisticado sociais como o comunismo não poderia ser realizado em países subdesenvolvidos como a Etiópia, a intenção de aceitar suas reivindicações de comunistas Ser e manteve-os contra a laços estreitos com o imperialismo ocidental.
O fascismo do Terceiro Mundo não foi atacado pelo Ocidente na época da União Soviética, acreditando que neutralismo, também poderia jogar nas mãos do Ocidente, Mas logo que a URSS entrou em colapso, os imperialistas ocidentais começaram a liquidação do regime Estes, Substituição eles aqueles com anticomunista muçulmano fundamentalista, definitivamente, no Afeganistão, Iraque e Líbia.
Assim, após o colapso da União Soviética, o fascismo na Europa foi repatriado do Terceiro Mundo, mas desta vez com uma nova consciência de aliança com os movimentos comunistas em si, não a fim de ver a repetição da tática liberal de dividir para reinar.

A ascensão do nacional-bolchevismo A partir de 1999

O início da guerra Proletária pelo Ocidente, com o ataque da NATO contra a Jugoslávia de em 24 de março de 1999 e os ataques bárbaros sucessivos sobre o Afeganistão, Iraque e Líbia, a Europa viu o surgimento de nacional-bolchevismo de, ou seja, de um fascismo não só Usando os métodos do comunismo ideologicamente, mas também muitas idéias em comum, compartilhando com ele. Mais importante a ser violentamente interrompida anticomunista fascismo, tentando chegar a uma síntese verdadeiramente entre o comunismo eo nacional-socialismo. SDesde 2000, a ascensão de Putin na Rússia fizeram este país no centro do esforço ideológico para alcançar a síntese nacional-bolchevique e um Instituto de Estudos Nacional-Bolchevique em Moscou é considerado por muitos indispensável.
É nossa responsabilidade para isolar os oportunistas que pretendem ser fascistas ou comunistas Who Mas ainda Colaborar na Capitalista governos capitalistas e em alianças militares.
TO fenômeno tornou-se evidente na Rússia, durante o cerco de Leningrado Já, em 1941-1944, quando a Stalin que muitos acreditam, como Constantino, o Grande, no século 4, foi atingido por Presença divina de repente se tornou um cristão e crente. Constantino, como Stalin, tornou-se, formalmente nunca mais cristão histórica tornou-se oficialmente sucessores cristãos. Nesse sentido o Putin é um líder cristão, Após a conversão de Stalin, na mesma forma que a conversão de Constantino foi seguido por Christian imperadores bizantinos. Não é anticomunista e a imagem que ele dá ao mundo é um modelo de um Estado nacional-bolchevique.
O fato de que o Partido Comunista da União Soviética continuou a promover o ateísmo mesmo após o restabelecimento do Patriarcado de Moscou, em setembro de 1943, não significa muito, pois o mesmo aconteceu no tempo de Constantino, o Grande, quando um período de transição do paganismo ao cristianismo ocorreu. A idade dos estados-nação é longo. Na Região Intermediário Já no tempo da União Soviética, a noção de um ecuménicos Império, ou seja, Universal Império nos lembrou do Império Bizantino. Hoje, na esteira de Stalin, nacional-bolchevique da Rússia de Putin Dá ainda mais a imagem de um Império Ecumênico na tomada.
Na atual Rússia reconheceu alguns valores comuns:

1. O modelo de bizantinos de Governo é inconcebível sem um monarca ea reabilitação de Nicolau II da Rússia, juntamente com toda a sua família, na direção certa WS.
2. O valor da religião tradicional (e não como no misticismo nazista pagar Alemanha) com as costas a vinda da ortodoxia cristã.
3. O valor de uma civilização comum com a vinda de volta o patriotismo soviético.
4. . O valor Socialista, Com a parte posterior vinda de centralismo Estado de Desenvolvimento Econômico, que permite o funcionamento de uma economia de mercado sob a estreita supervisão Mas do Estado.
5. Socialistas e comunistas nacionais são diferentes ramo com raízes comuns.


Para Sócrates, Platão e os filósofos gregos antigos Democracia instituição grega era um mas em sua opinião, foi também o pior sistema possível de governo. A melhor palavra para expressar o poder do povo é laocracy, laos no significado grego do povo, enquanto os demos Meios apenas aqueles que na Grécia antiga HAD direitos civis, que estavam demótico, isto é, uma minoria muito pequena (escravos, mulheres e residentes cidadão não, o metoikoi, sendo excluídos). A democracia moderna é a oligarquia da classe capitalista, é de fato-burguesa Ditadura.

As razões da ascensão do nacional-bolchevismo eo medo de traição STI

Marxismo-leninismo basicamente se opunha à tradição e voltando-se para o futuro com entusiasmo. Desta forma, Pregado modernismo na mesma maneira do que o liberalismo. Eu não posso como a canção da Internacional Comunista diz, limpe a partir da tabela de todos os que se acumulou História. O fascismo, pelo contrário têm a mística do Paraíso Fallen. Ambos são necessários: o racionalismo e romantismo. Nacional-bolchevismo instaurador a ligação entre a sociedade pré-pós-burguesa burguesa e Sociedade. Seu grande inimigo é o capitalismo e do Ocidente, como o símbolo do capitalismo.
Dois eventos são esmagadoramente presente que no Ocidente Once More impulsionar o fascismo: as taxas de natalidade muito baixa e as taxas de imigração muito elevada. Se acrescentarmos na parte superior dos males do capitalismo tradicional, que como o periódicas crises económicas capitalistas, o cinismo da política externa ocidentais de agressão e guerra, como os que temos vivido desde 1999, por exemplo, o linchamento do coronel Kadafi, Então nós pode ter certeza que o fascismo está se espalhando por todo Once Again Europa e os capitalistas tentam usar o fascismo mais uma vez, a fim de dividir o movimento popular anticapitalista. É nossa responsabilidade nestes momentos muito crucial, não permitir que o anticomunismo para ser utilizado novamente pelo capitalismo através da boca dos fascistas, a fim de dividir para reinar. É nossa responsabilidade para isolar os oportunistas que pretendem ser fascistas ou comunistas Who Mas ainda Colaborar na Capitalista governos capitalistas e em alianças militares.
Com exceção da Rússia, a China está experimentando a síntese Também o comunismo eo fascismo do tempo desde Mao Ze Dong de, até o momento presente. Durante esta guerra Onde os rivais Princípio planetária são os EUA ea China, a Rússia deveria Região Intermediate para ajudar a unir e tentar expulsar da região as duas potências, EUA e China, mas não por preencher o vazio. O vazio deve ser preenchido por seus habitantes, por uma Confederação greco-turca com base em valores nacionais-bolcheviques. O maior perigo para o nacional-bolchevismo é o anticomunismo. LComo o racismo, é uma doença terrível que você que destroem a poderosa sobre Hitler. You cannot have a synthesis, and national-bolshevism is precisely a synthesis, if the two part Você não pode ter uma síntese, e nacional-bolchevismo é precisamente uma síntese, se as duas partes do Esta síntese não aceitam e não um outro tentar fazer de forma eficiente, a fim de Concessões destruir o maior inimigo do capitalismo, humanidade.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

A besteirada e o oportunismo petista

I N A C R E D I T Á V E L !!!

O PT ESTÁ CONFUNDINDO LIBERDADE COM LIBERTINAGEM.

É essa a Proposta de Emenda à Constituição que a Senadora Marta Suplicy (PT) e a
Comissão Especial de Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB (!!!)
estão elaborando para o nosso País.

PRINCIPAIS PONTOS:

- Acabar com a família tradicional.
- Retirar os termos "pai" e "mãe" dos documentos.
- Acabar com as festas tradicionais das escolas (dia dos pais, das mães) para "não constranger" os que não fazem parte da família tradicional.
- A partir de14 anos, os adolescentes disporão de cirurgia de mudança de sexo custeada pelo SUS.
- Cotas nos concursos públicos para homossexuais, etc...

Eis o texto:

"A senadora Marta Suplicy (PT-SP) elogiou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC), elaborada pela COMISSÃO ESPECIAL DE DIVERSIDADE SEXUAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL (OAB), que quer ampliar privilégios a indivíduos viciados em práticas homossexuais.
O texto tem a pretensão de introduzir na Constituição todas as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que favoreceram a agenda gay, inclusive a garantia de união estável para duplas homossexuais, com direito à conversão em casamento e adoção de crianças.
De acordo com a agência de notícias do Senado, “a PEC tem como um de seus principais ponto a criminalização da homofobia e estabelece a pena de dois a cinco anos de reclusão para aqueles que praticarem atos de discriminação e preconceito em virtude da orientação sexual de alguém. A mesma punição se estende aos que incitarem o ódio ou pregarem [contra a] orientação sexual ou identidade de gênero”.
Com a aprovação da PEC, a própria Constituição do Brasil se transformará num PLC 122. Mas Suplicy reconhece que a tentativa de transformar a Constituição do Brasil numa constituição “anti-homofobia” certamente enfrentará resistência de “setores como o da igreja”.
A senadora acredita que, estrategicamente, será importante aprovar primeiro o PLC 122/2006, pois sua tramitação está mais avançada, tendo já sido aprovado sorrateiramente na Câmara dos Deputados e restando apenas a votação no Senado. O segundo passo, na avaliação de Marta, é apresentar a PEC, que é uma matéria mais ampla e complexa. “A PEC é bem mais difícil de aprovar. Então, vamos começar com a homofobia e avaliar o momento adequado para fazer uma PEC com essa amplitude, que é realmente o sonho que nós gostaríamos para todo o País”, explicou a senadora à agência do Senado.
O Estatuto da Diversidade Sexual conta com 109 artigos, que alteram 132 dispositivos legais. O Estatuto criminaliza a homofobia, reconhece o direito à livre orientação sexual e iguala os direitos fundamentais entre heterossexuais e LGBTs.
Eis algumas dos “avanços” que o Estatuto da Diversidade Sexual propõe:
LEGITIMAçãO DA PEDOFILIA E OUTRAS ANORMALIDADES SEXUAIS:
- Título III, Art. 5º § 1º – É indevida a ingerência estatal, familiar ou social para coibir alguém de viver a plenitude de suas relações afetivas e sexuais.
- Sob essa lei, a família nada poderá fazer para inibir um problema sexual nos filhos. A sociedade nada poderá fazer. E autoridades governamentais que ainda restarem com um mínimo de bom senso estarão igualmente impedidas de “interferir”.

RETIRAR O TERMO PAI E MÃE DOS DOCUMENTOS:

- Título VI, Art. 32 – Nos registros de nascimento e em todos os demais documentos de identificação, tais como carteira de identidade, título de eleitor, passaporte, carteira de habilitação, não haverá menção às expressões “pai” e “mãe”, que devem ser substituídas por “filiação”.
- Essa lei visa beneficiar diretamente os ajuntamentos homossexuais desfigurados tratados como família. Para que as crianças se acostumem com “papai e papai” ou “mamãe e mamãe”, é preciso eliminar da mente delas o normal: “papai e mamãe”.
COMEÇAR AOS 14 ANOS OS PREPARATIVOS PARA A CIRURGIA DE MUDANÇA DE SEXO AOS 18 ANOS (PODE COMEÇAR COM HORMÔNIOS SEXUAIS PARA PREPARAR O CORPO):
- Título VII, Art. 37 – Havendo indicação terapêutica por equipe médica e multidisciplinar de hormonoterapia e de procedimentos complementares não-cirúrgicos, a adequação à identidade de gênero poderá iniciar-se a partir dos 14 anos de idade.
- Título VII, Art. 38 - As cirurgias de redesignação sexual podem ser realizadas somente a partir dos 18 anos de idade.
CIRURGIAS DE MUDANÇA DE SEXO NOS HOSPITAIS PARTICULARES E NO SUS:
- Título VII, Art. 35 – É assegurado acesso aos procedimentos médicos, cirúrgicos e psicológicos destinados à adequação do sexo morfológico à identidade de gênero.
- Parágrafo único – É garantida a realização dos procedimentos de hormonoterapia e transgenitalização particular ou pelo Sistema Único de Saúde – SUS.
USO DE BANHEIROS E VESTIÁRIOS DE ACORDO COM A SUA OPÇãO SEXUAL DO DIA:
- Título VII, Art. 45 – Em todos os espaços públicos e abertos ao público é assegurado o uso das dependências e instalações correspondentes à identidade de gênero.
NÃO É PERMITIDO DEIXAR DE SER HOMOSSEXUAL COM AJUDA DE PROFISSIONAIS NEM POR VONTADE PRÓPRIA:
- Título VII, Art. 53 – É proibido o oferecimento de tratamento de reversão da orientação sexual ou identidade de gênero, bem como fazer promessas de cura.
O KIT GAY SERÁ DESNECESSÁRIO, POIS SERÁ DEVER DO PROFESSOR SEMPRE ABORDAR A DIVERSIDADE SEXUAL E CONSEQUENTEMENTE ESTIMULAR A PRÁTICA:
- Título X, Art. 60 – Os profissionais da educação têm o dever de abordar as questões de gênero e sexualidade sob a ótica da diversidade sexual, visando superar toda forma de discriminação, fazendo uso de material didático e metodologias que proponham a eliminação da homofobia e do preconceito.
CONTOS INFANTIS QUE APRESENTEM CASAIS HETEROSSEXUAIS DEVEM SER BANIDOS SE TAMBÉM NÃO APRESENTAREM DUPLAS HOMOSSEXUAIS TRAVESTIDAS DE “CASAIS:
- Título X, Art. 61 – Os estabelecimentos de ensino devem adotar materiais didáticos que não reforcem a discriminação com base na orientação sexual ou identidade de gênero.
AS ESCOLAS NÃO PODEM INCENTIVAR A COMEMORAÇÃO DO DIA DOS PAIS E DAS MÃES:
- Título X, Art. 62 – Ao programarem atividades escolares referentes a datas comemorativas, as escolas devem atentar à multiplicidade de formações familiares, de modo a evitar qualquer constrangimento dos alunos filhos de famílias homoafetivas.
COTAS NOS CONCURSOS PÚBLICOS PARA HOMOSSEXUAIS ASSIM COMO JÁ EXISTEM PARA NEGROS NO RJ, MS E PR E COTAS EM EMPRESAS PRIVADAS COM JÁ EXISTE PARA DEFICIENTES FÍSICOS:
- Título XI, Art. 73 – A administração pública assegurará igualdade de oportunidades no mercado de trabalho a travestis e transexuais, transgêneros e intersexuais, atentando ao princípio da proporcionalidade.
- Parágrafo único – Serão criados mecanismos de incentivo à adoção de medidas similares nas empresas e organizações privadas.
CASOS DE PEDOFILIA HOMOSSEXUAL IRÃO CORRER EM SEGREDO DE JUSTIÇA:
- Título XIII, Art. 80 – As demandas que tenham por objeto os direitos decorrentes da orientação sexual ou identidade de gênero devem tramitar em segredo de justiça.
CENSURA A PIADAS SOBRE GAYS:
- Título XIV, Art. 93 – Os meios de comunicação não podem fazer qualquer referência de caráter preconceituoso ou discriminatório em face da orientação sexual ou identidade de gênero.
“O Estatuto da Diversidade Sexual é um avanço. Isso nunca havia sido pensado em relação às questões LGBT”, reconheceu Marta Suplicy, classificando-o como de importância “inquestionável”. O Estatuto defende que o Estado é obrigado a investir dinheiro público para homossexuais que querem caros procedimentos de reprodução assistida por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) e também o Estado é obrigado a criar delegacias especializadas para o atendimento de denúncias por preconceito sexual contra homossexuais, atendimento privado para exames durante o alistamento militar e assegura a visita íntima em presídios para homossexuais e lésbicas.

A crise da democracia na era da globalização armada

A crise da democracia na era da globalização armada

in HARDT, Michael e NEGRI, Antonio, Multidão. Guerra e democracia na era do Império [2004], Rio de Janeiro: Record (trad. Clóvis Marques; revisão técnica Giuseppe Cocco), 2005, pp. 293-301 (Cap. 3: “Democracia”; 3.1: “A longa marcha da democracia”) e 411.

Acreditava-se que o fim da guerra fria constituiria a vitória final da democracia, mas hoje o conceito e as práticas da democracia estão em crise por toda parte. Até mesmo nos EUA, o autoproclamado paradigma global da democracia, instituições tão centrais quanto os sistemas eleitorais têm sido seriamente questionadas, e em muitas partes do mundo mal se chega a encontrar um simulacro de sistemas democráticos de governo. E o constante estado de guerra global solapa as débeis formas de democracia existentes.

Ao longo de grande parte do século 20, o conceito de democracia foi ao mesmo tempo limitado e promovido pela ideologia da guerra fria. De um lado da linha divisória da guerra fria, o conceito de democracia tendia a ser definido estritamente em termos de anticomunismo, de tal forma que se tornava sinônimo de “mundo livre”. Desse modo, a palavra democracia pouco tinha a ver com a natureza do governo: qualquer Estado que fizesse parte da muralha de defesa contra aquilo que era encarado como o totalitarismo comunista podia ser considerado “democrático”, independente de seu efetivo grau de democracia.

Do outro lado da linha divisória da guerra fria, os países socialistas também se diziam “repúblicas democráticas”. Também essa alegação pouco tinha a ver com a natureza do governo, remetendo primordialmente, em vez disso, à oposição ao controle capitalista: qualquer país que fizesse parte da muralha de defesa contra aquilo que era considerado como dominação capitalista podia apresentar-se como uma república democrática. Em nosso mundo posterior à guerra fria, o conceito de democracia foi desvinculado de suas rígidas amarras da guerra fria e passou a navegar sem rumo. Talvez por esse motivo, há alguma esperança de que recobre sua antiga importância.

A crise da democracia hoje tem a ver não só com a corrupção e a insuficiência de suas instituições e práticas, mas também com o próprio conceito. Parte da crise está no fato de que não está claro o que significa democracia num mundo globalizado. Certamente, a democracia global terá de significar algo diferente do que significava democracia no contexto nacional ao longo de toda a era moderna. Podemos ter uma ideia dessa crise da democracia pela quantidade de estudos acadêmicos recentes sobre a natureza da globalização e a guerra global em relação à democracia.

Os estudiosos continuam partindo do princípio de que há apoio para a democracia, mas divergem muito quando se trata de saber se a atual forma de globalização aumenta ou diminui os poderes e possibilidades da democracia através do mundo. Além disso, desde o 11/9 o aumento das pressões de guerra polarizou as posições e, aos olhos de alguns, subordinou a necessidade de democracia às preocupações de segurança e estabilidade.

A bem da clareza, vamos separar essas posições de acordo com sua atitude em relação aos benefícios da globalização para a democracia e a sua orientação política geral. Temos assim quatro categorias lógicas que dividem os que acham que a globalização promove a democracia e os que consideram que ela é um obstáculo, à esquerda e à direita. Devemos ter em mente, é claro, que nesses vários debates existem grandes zonas de superposição quanto ao que significa globalização, além do que significa democracia. As designações de direita e esquerda são apenas aproximações, mas ainda assim úteis para separar as diferentes posições.
À esquerda:(a) Os argumentos social-democratas

Examinemos primeiro os argumentos social-democratas, segundo os quais a democracia é debilitada ou ameaçada pela globalização, em geral definindo a globalização em termos estritamente econômicos. Tais argumentos sustentam que, a bem da democracia, os Estados-nação deviam retirar-se das forças de globalização. Certos argumentos que se encaixam nessa categoria afirmam que a globalização econômica é na realidade um mito, mas um mito poderoso, com efeitos antidemocráticos. Muitas dessas argumentações sustentam, por exemplo, que a economia internacionalizada de hoje não tem caráter inédito (há muito tempo a economia é internacionalizada); que as corporações autenticamente transnacionais (em contraste com as corporações multinacionais) ainda são raras; e que a vasta maioria do comércio que hoje acontece não é efetivamente global, ocorrendo apenas entre a América do Norte, a Europa e o Japão. Apesar de a globalização ser um mito, prosseguem, sua ideologia serve para paralisar as estratégias políticas nacionais democráticas: o mito da globalização e de sua inexorabilidade é usado para atacar as tentativas nacionais de controlar a economia e facilita os programas neoliberais de privatização, a destruição do Estado de bem-estar social e assim por diante. Esses social-democratas sustentam, em vez disso, que os Estados-Nação podem e devem afirmar sua soberania e assumir maior controle da economia nos níveis nacionais e supranacional. Com isso, seria possível restabelecer as funções democráticas do Estado que vêm sendo desgastadas, sobretudo suas funções representativas e suas estruturas previdenciárias. Essa posição social-democrata é a que se viu mais seriamente solapada pelos acontecimentos que se sucederam aos atentados de 11/9 até a guerra do Iraque.

O estado de guerra global parece ter tornado inevitável a globalização (especialmente em termos de segurança e questões militares), sendo portanto insustentável qualquer posição antiglobalização dessa natureza. No contexto do estado de guerra, na realidade, a maioria das posições social-democratas tendem a migrar para uma das duas posições pró-globalização adiante enunciadas. As políticas de Schröder na Alemanha são bom exemplo da maneira como a defesa social-democrata dos interesses nacionais passou a depender fundamentalmente de alianças cosmopolitas multilaterais; e a Grã-Bretanha de Blair constitui a principal ilustração da maneira como se considera que os interesses nacionais são mais bem atendidos pelo alinhamento com os EUA e o apoio a sua hegemonia global.
(b) Os argumentos cosmopolitas liberais
Em oposição às críticas social-democratas da globalização, mas ainda mantendo uma posição política de esquerda, temos os argumentos cosmopolitas liberais que consideram que a globalização propicia a democracia. Não estamos afirmando que esses autores não têm uma crítica das formas contemporâneas de globalização, pois na realidade têm especialmente no que diz respeito às atividades mas desregulamentadas do capital global. Não encontramos contudo argumentos contra a globalização capitalista como tal, e sim argumentos por uma melhor regulamentação institucional e política da economia. Tais argumentos geralmente enfatizam que a globalização traz efeitos positivos em temos econômicos e políticos, assim como formas de enfrentar o estado de guerra global. Além de maior desenvolvimento econômico, eles consideram que a globalização apresenta maior potencial democrático, basicamente em decorrência de uma relativa nova liberdade em relação ao governo dos Estados-nação – e neste sentido é evidente seu contraste com as posições social-democratas. Isso é particularmente verdadeiro, por exemplo, nos debates centrados na questão dos direitos humanos, que sob muitos aspectos assumiu um papel mais importante, contra o poder dos Estados-nação ou apesar dele. As noções de uma nova democracia cosmopolita ou de uma governança global também têm como condição de possibilidade o relativo declínio da soberania dos Estados-nação.

O estado de guerra global transformou o cosmopolitismo liberal numa importante posição política, aparentemente a única alternativa viável ao controle global americano. Contra a realidade das ações unilaterais norte-americanas, o multilateralismo é o método básico da política cosmopolita, e a ONU, seu mais poderoso instrumento. Também poderíamos incluir no limite dessa categoria aqueles que argumentam simplesmente que os EUA não podem “agir sozinhos”, devendo compartilhar seus poderes e responsabilidades de domínio global com outras grandes potências, numa espécie de acordo multilateral destinado a preservar a ordem global.
À direita
(a) Pró hegemonia global dos EUA

Os vários argumentos da direita centrados nos benefícios e na necessidade da hegemonia global americana convergem com os cosmopolitas liberais no sentido de que a globalização nutre a democracia, mas o fazem por razões muito diferentes. Esses argumentos, hoje em dia onipresentes nos principais veículos de comunicação, afirmam geralmente que a globalização propicia a democracia porque a hegemonia americana e a expansão do domínio do capital por si mesmas implicam necessariamente a expansão da democracia. Há quem argumente que o domínio do capital é inerentemente democrático, e que portanto a globalização do capital é a globalização da democracia; outros sustentam que o sistema político americano e o “American way of life” são sinônimos de democracia, sendo portanto a expansão da hegemonia dos EUA uma expansão da democracia, mas em geral esses revelam-se dois lados da mesma moeda.

O estado de guerra global tem proporcionado a essa posição uma plataforma política de nova proeminência. A ideologia que veio a ser conhecida como ideologia neoconservadora, que foi forte esteio do governo Bush, pretende que os EUA refaçam ativamente o mapa político do mundo, derrubando regimes párias potencialmente ameaçadores e criando bons regimes. O governo americano enfatiza que suas intervenções globais não se baseiam apenas em interesses nacionais, e sim nos desejos globais e universais de liberdade e prosperidade. Para o bem do mundo os EUA devem agir unilateralmente, livre das amarras dos acordos multilaterais ou do direito internacional. Entre esses conservadores pró-globalização, verifica-se um debate secundário entre aqueles – geralmente autores britânicos – que consideram a hegemonia global americana como legítima herdeira dos projetos imperialistas europeus benevolentes e os que – autores norte-americanos, como se poderia esperar –, que encaram o domínio global norte-americano como situação histórica radicalmente nova e excepcional. Um autor norte-americano, por exemplo, está convencido de que o excepcionalismo dos EUA apresenta benefícios inéditos para todo o planeta: “Apesar de todas as nossas trapalhadas, o papel desempenhado pelos EUA é a maior bênção recebida pelo mundo em muitos e muitos séculos, e talvez mesmo em toda a história registrada”.
(b) conservadores, a partir de valores tradicionais
Finalmente, os argumentos conservadores calcados em valores tradicionais contestam o ponto de vista direitista dominante de que o capitalismo desregulamentado e a hegemonia americana necessariamente trazem a democracia. Em vez disso, concordam com o ponto de vista social-democrata de que a globalização cria obstáculos para a democracia, mas por razões muito diferentes – primordialmente, porque ameaça os valores conservadores tradicionais. Essa posição assume formas muito diferentes no interior dos EUA e fora deles. Os pensadores conservadores de fora dos EUA que encarnam a globalização como uma expansão radical da hegemonia americana argumentam, nisso convergindo com os sociais-democratas, que os mercados econômicos precisam de regulamentação estatal e que a estabilidade dos mercados é ameaçada pela anarquia das forças econômicas globais. A força básica desses argumentos, no entanto, está centrada nos aspectos culturais, e não nos econômicos. Os críticos conservadores de fora dos EUA sustentam, por exemplo, que a sociedade norte-americana é tão corrompida – com sua débil coesão social, o declínio das estruturas familiares, os altos índices de criminalidade e encarceramento e assim por diante – que não tem força política ou fortaleza moral para dominar outros países. No interior dos EUA, os argumentos conservadores escorados em valores tradicionais consideram o crescente envolvimento americano em questões globais e o domínio cada vez menos regulado do capital prejudiciais à vida moral e aos valores tradicionais dos próprios EUA. Em todos esses casos, os valores ou instituições sociais tradicionais (ou aquilo que alguns chamam de civilização) precisam ser protegidos, preservando-se o interesse nacional contra as ameaças da globalização. O estado global de guerra e suas pressões pela aceitação da globalização como fato consumado diminuíram mas não eliminaram as expressões dessa posição. O conservadorismo ligado aos valores tradicionais geralmente assume hoje a forma de um ceticismo em relação à globalização e de um pessimismo quanto aos benefícios que a hegemonia norte-americana afirma proporcionar ao próprio país e ao mundo.
Mas nenhum desses argumentos, contudo, parece suficiente para enfrentar a questão da democracia e da globalização.

O que está claro, isso sim, a partir de todos eles – de direita e de esquerda, pró-globalização e antiglobalização – é que a globalização e a guerra global põem a democracia em questão. Como se sabe, muitas vezes nos últimos séculos a democracia tem sido declarada “em crise”, geralmente por aristocratas liberais temerosos da anarquia do poder popular ou de tecnocratas incomodados com a desordem dos sistemas parlamentares.
Nosso problema da democracia, contudo, é diferente.
Em primeiro lugar, a democracia é enfrentada hoje como um salto em escala, do Estado-nação para todo o planeta, sendo com isso desvinculada de seus tradicionais significados e práticas modernos. Como tentaremos demonstrar adiante, a democracia deve ser entendida e praticada de maneira diferente nesse novo contexto e nessa nova escala. Por isso, todas as quatro categorias de argumentos acima delineados são insuficientes: por não encarar de maneira adequada a escala da crise contemporânea da democracia.

Uma segunda razão, substancial e mais complexa, pela qual esses argumentos são insuficientes está no fato de que, mesmo quando falam de democracia, sempre a limitam ou a adiam.

Hoje, a posição aristocrática liberal consiste em insistir primeiro na liberdade, deixando a democracia talvez para algum momento posterior. Em termos vulgares, o projeto de liberdade primeiro e democracia depois frequentemente se traduz no domínio absoluto da propriedade privada, minando a vontade geral. O que os aristocratas liberais não entendem é que, na era da produção biopolítica, o liberalismo e a liberdade baseados na virtude de poucos ou mesmo de muitos vão-se tornando impossíveis. (Até mesmo a lógica da propriedade privada vem sendo ameaçada pela natureza social da produção biopolítica.) A virtude de todos vai-se tornando hoje a única base para a liberdade e a democracia, que já não podem ser separadas.

Os gigantescos protestos contra aspectos políticos e econômicos do sistema global, entre eles o atual estado de guerra, que examinaremos detalhadamente adiante, devem ser encarados como fortes sintomas da crise da democracia. O que esses diferentes protestos deixam claro é que a democracia não pode ser feita ou imposta de cima. Os manifestantes recusam as noções de democracia vinda de cima promovidas por ambos os lados da guerra fria: a democracia não é simplesmente a face política do capitalismo nem o domínio de elites burocráticas. E a democracia não resulta de intervenções militares e mudanças de regime, nem dos vários modelos atuais de “transição para a democracia”, que geralmente se baseiam em algum tipo de caudilhismo latino-americano e se revelaram mais eficazes para criar novas oligarquias do que para criar qualquer sistema democrático.

Todos os movimentos sociais radicais desde 1968 se têm insurgido contra essa corrupção do conceito de democracia, que a transforma numa forma de domínio imposto e controlado de cima. Em vez disso, insistem, a democracia só pode surgir de baixo. Talvez a atual crise do conceito de democracia decorrente de sua nova escala global sirva de oportunidade para que retornemos a seu significado mais antigo, como governo de todos por todos, uma democracia sem ‘se’ e sem ‘mas’ [“A democracia da multidão”, objeto do cap. seguinte 3.3, p. 411].

[pág. 411] Os movimentos que expressam queixas contra as injustiças de nosso atual sistema global e as propostas práticas de reforma, que enumeramos na sessão anterior, constituem poderosas forças de transformação democrática, mas além disso precisamos repensar o conceito de democracia à luz dos novos desafio e possibilidades apresentados por nosso mundo. Essa reelaboração conceitual é a tarefa primordial de nosso livro. Não pretendemos apresentar um programa concreto de ação para a multidão, e sim tentar elaborar as bases conceituais sobre as quais se poderá firmar-se um novo projeto de democracia. 

sábado, 7 de janeiro de 2012

Isto é uma vergonha: PSOL-PTB-PMDB juntos

PSOL, PTB e PMDB juntos: Sarney recebe em sua casa Randolfe Rodrigues e


Lucas Barreto - 30/12/2011 -

http://heverson-castro.blogspot.com/2011/12/psol-ptb-e-pmdb-juntos-sarney-recebe-em.html

O senador José Sarney (PMDB) recebeu na quarta-feira (28), em sua luxuosa

residência, localizada no bairro Santa Rita em Macapá, o senador Randolfe

Rodrigues (PSOL) e o ex-deputado Lucas Barreto (PTB), candidato derrotado

ao governo do Amapá para uma reunião secreta onde foram tratados assuntos

de interesses político da tríade.



Ao contrário do que muitos poderão rebater dizendo que diálogo na política

é normal e que Sarney se reuniu com o governador Camilo Capiberibe (PSB) no

Palácio e isso não é nenhum crime. A diferença é que a reunião foi de um

chefe de governo com o presidente do Senado e os assuntos tratados são

temas e projetos de interesse do Amapá como a federalização da CEA.



Já a reunião convocada por Sarney em sua luxuosa residência foi para tratar

de política. Segundo fontes próximas ao senador Sarney e Lucas Barreto o

encontro foi para tratar principalmente das eleições municipais de 2012 e

tentar amenizar possíveis mágoas de Lucas Barreto e Randolfe Rodrigues.



Barreto disse em recente entrevista ao jornalista Luiz Melo da radio Diário

FM, que estaria rompendo a aliança branca do PTB feita com o PSOL do

senador Randolfe Rodrigues, declarando apoio ao deputado federal Davi

Alcolumbre (DEM).



O PSOL estaria tentando reeditar a aliança com o PTB tendo o vereador

Clécio Vieira como cabeça de chapa. Mas Lucas Barreto que foi o candidato

derrotado ao governo estaria descontente com o PSOL e decidiu apoiar o DEM.



A reunião secreta na casa de Sarney demonstra claramente que o PSOL é peça

chave no jogo político de 2012 e pode ser uma das alternativas utilizadas

por Sarney, a oposição e o grupo que governou o Amapá durante 8 anos para

tentar derrotar o candidato apoiado pelo PSB na disputa pela prefeitura da

capital.



Vale lembrar que Lucas Barreto foi acusado em diversas matérias de jornais

de circulação nacional de ser um dos “funcionários fantasma” no escândalo

conhecido em 2009 como Atos Secretos do Senado Federal.



Lucas Barreto foi apoiado por Sarney e Randolfe Rodrigues (PSOL), unindo

partidos que nacionalmente são antagônicos. Sarney quer ver em 2012 o PSOL

e o PTB no mesmo palanque como em 2010. Sarney vai articular isso nos

bastidores.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

EUA liberam documentos sobre roubo de crianças na ditadura argentina

EUA liberam documentos sobre roubo de crianças na ditadura argentina

Embaixada dos EUA na Argentina entregou importante documentação à associação das Avós da Praça de Maio, criada para investigar o paradeiro das crianças roubadas como "botim de guerra" durante a ditadura. Estas crianças foram registradas como filhos próprios pelos membros das forças de repressão, vendidos ou abandonados. Até hoje, a organização conseguiu recuperar a identidade de 103 dos 500 bebês que se acredita que tenham sido apropriados ilegalmente.

A Embaixada dos Estados Unidos na Argentina entregou à organização “Abuelas de Plaza de Mayo” um importante documento sobre a apropriação de crianças durante a última ditadura militar. Através da Chancelaria argentina a representação norte americana pôs à disposição este material, que havia sido parcialmente aberto em 2002 e que, graças à gestão das abuelas, foram abertos três parágrafos inacessíveis até o momento.

Este documento havia sido requerido como prova para o processo relativo ao “Plano Sistemático de apropriação de Crianças” pela ditadura, pois seu conteúdo é fundamental para provar a existência de uma política definida e organizada desde os altos comandos das forças armadas para que se levasse a cabo a apropriação de bebês de detidos desaparecidos.

O conteúdo do documento se refere a uma comunicação entre o embaixador argentino à época, Lucio Alberto García de Solar e Elliott Abrams, funcionário da Secretaria de Estado desse país, realizada em 1982, em Washington, na qual informa que os desaparecidos estão mortos, mas que seus filhos foram entregues a outras famílias para serem criados e que a decisão do então presidente de fato Reynaldo Bignone era não revisar o tema nem devolver as crianças.

A abertura desses documentos ocorre depois de, em maio deste ano, a Câmara de Deputados dos Estados Unidos ter rejeitado o pedido das avós para a abertura dos arquivos deste país sobre a última ditadura na Argentina. Naquela oportunidade, o presidente da Comissão de Inteligência da Câmara estadunidense, o democrata Maurice Hinchey se opôs à abertura dos arquivos, argumentando que “seria uma perda de tempo e de recursos para os organismos estadunidenses de espionagem, que necessitam concentrar esforços para desmantelar organizações como Al Qaeda”.

Estela de Carlotto, titular das Abuelas de Plaza de Mayo, qualificou de “agressivas” e “ofensivas” essas declarações e que a negativa impede “jogar luz sobre a desaparição de centenas de argentinos que foram roubados e nasceram em cativeiro”.

A associação civil Abuelas de Plaza de Mayo foi criada com o objetivo de investigar o paradeiro e reparar a memória e identidade das crianças roubadas como "botim de guerra" durante a ditadura. Estas crianças foram registradas como filhos próprios pelos membros das forças de repressão, deixados em qualquer lugar, vendidos ou abandonados em institutos como seres sem nome, NN. Dessa forma, sustentam as Abuelas, os fizeram desaparecer anulando sua identidade, privando-os de viver com sua legítima família, de todos seus direitos e de sua liberdade.

Até hoje, a organização conseguiu recuperar a identidade de 103 dos 500 bebês que se acredita terem sido apropriados ilegalmente.

A notícia da abertura do documento foi recebida com otimismo. Em um comunicado, as Abuelas celebraram o acesso a esta informação e agradeceram à Chancelaria argentina os mecanismos para obter os documentos, assim como também à embaixadora norte americana, Vilma Martínez, por sua boa disposição para levar adiante a abertura desses arquivos.

Esperamos, diz o comunicado, que este seja o início da abertura de todos os documentos que estão nas mãos dos Estados Unidos da América, em particular das agências como a CIA e o FBI, para contribuir para o esclarecimento dos crimes de lesa humanidade ocorridos na Argentina.

Tradução: Libório Júnior

A festa acabou

A festa acabou

João Luiz Mauad

Muitos analistas, ingenuamente, creditam os atuais problemas europeus ao euro, à especulação, à moderna engenharia financeira e até mesmo ao famigerado neoliberalismo. Embora as evidências saltem aos olhos, costumam ignorar que, muito além de uma mera crise monetária ou de crédito, o que está em xeque é o próprio modelo de bem estar social.